segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Doce ironia

Corri para meu quarto e fiquei pensando em Regina. Não podia tirá-la da cabeça, era uma imagem quase contínua por trás de meus olhos, aquela pele branca, aqueles olhos amendoados, toda aquela aura de fraqueza e doçura que emanava dela. Era acima de tudo uma santa, intocável, distante na sua pureza, cado ato seu parecia um milagre, desejava tê-la para mim, beija-la, acariciá-la, e dar vazão a esse sentimento que me dominava a carne. Era o amor surgindo como nunca havia surgido antes, era a vida brotando.

Amor que infelizmente não vingou, como descobri, a vida é dura, Regina era lésbica, ponto final.

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